O Ibope fez uma pesquisa encomendada para saber a quantas andava a audiência do rádio em relação aos outros meios. O resultado foi o que se esperava, ou seja, o rádio continua a ser muito ouvido, arriscando a ter essa audiência aumentada com a migração do AM para a FM.
Os locais de maior audiência foram Belo Horizonte com 82%, Recife com 79%, Porto Alegre com 77% e Fortaleza com 75%. Rio e São Paulo não foram pesquisados devido à grande concentração de emissoras e consequentemente de ouvintes por segundo.
Segundo ainda a esta pesquisa, realizadas nesses Estados em sete dias corridos com apoio da Target Group Index, 96% dos ouvintes ouvem música no carro, 70% notícias, 31% esportes e 21% humor, sendo que 55% dos ouvintes usam habitualmente rádio com outros meios.
A pesquisa foi a fundo e trouxe à tona a preferência musical. O sertanejo tem a preferência de 58%, MPB4 47%, pagode 44%, forró e rock 31% e gospel com 29%. Por ai já dá para avaliar o nível de classes dos ouvintes.
Mas essas classes foram divididas na pesquisa da seguinte forma, com base no grau de formação educativa. O ensino médio representa 36%, estudos incompletos 30%, tendo de 24 a 34 anos. A classe C teve 48% dos ouvintes pesquisados.
A pesquisa mostra um dado importante. A família ou o indivíduo pode dispor de outros equipamentos ou bens como a televisão, o telefone móvel ou computador em sua casa, mas o rádio está lá, no seu lugar e sempre funcionando. Resumindo: os outros aparelhos de casa são acionados quando o rádio é desligado.